segunda-feira, 25 de julho de 2011

Abril-2010-BRASíLIA 50 ANOS-Clevane Pessoa, Anibal Albuquerque poetizam



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BRASíLIA 50 ANOS-Clevane Pessoa, Anibal Albuquerque poetizam



Anjos na Catedral


Em meu primeiro dia na capital brasileira
da qual sabia sem ter visto de perto,
segredos, reentrâncias, arquitetura e belezas,
fui levada a um tour,
onde flores semeadas aqui e ali e um céu de bola-de-gude
demarcavam-se em minha memória para um amanhã.
Mas quando entrei na catedral ,a energia levou e elevou meu olhar.
Um anjo suspenso sobre minha cabeça e outros mais esparsamente
mostraram-me que tenho de andar na linha
para que não desabem sobre as outras cabeças incrédulas.

Clevane Pessoa de Araújo Lopes
(in Rememórias)
21 de abril:Meio século de NOVACAP

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Meu amigo , Aníbal Albuquerque, envia-me também sua rememória poética sobre Brasília:

BRASÍLIA – 50 ANOS

Aníbal Albuquerque




Não canto a Brasília dos políticos corruptos;
dos conchavos, propinas, negociatas, mensalões;
do Delúbio, Dirceu e companhia ilimitada;
das compras e aluguel de siglas partidárias;
do Arruda, Paulo Octávio e seus asseclas;
das obras superfaturadas, das licitações acordadas.

Canto a Brasília de JK: planejada e construída.
A Brasília dos pioneiros: engenheiros e candangos.
Brasília de Israel Pinheiro, de Bernardo Sayão;
de brasileiros de todos os estados, com sotaques bem diversos.
Brasília do lobo guará e das flores do cerrado.
Do Catetinho, do Alvorada sem estrela do PT.

Canto a Brasília que conheci em janeiro de 1961:
Brasília ainda criança, surgindo da terra vermelha.
Do Plano Piloto de Lúcio Costa; das obras de Niemeyer;
da Catedral, do Eixo Monumental, da Praça dos Três Poderes;
das asas Sul e Norte, da Cidade Livre, do Lago Paranoá.
Brasília de céu azul e pôr do sol inigualável.

Canto a Brasília que me acolheu em 1966,
menina engalanada, naquele distante 21 de abril.
Brasília do SMU, da Super Quadra Sul 209.
Brasília da Bateria Independente Antiaérea;
do primo Márnio, do Califa, Taulois, Montedônio;
dos campeonatos nacionais de tiro ao alvo.

Canto a Brasília em que iniciei o Curso de Engenharia;
Brasília da UnB, das aulas de desenho e de estatística.
Brasília do “Dr. Jivago” e do “Tema de Lara”.
Brasília de nosso primeiro imóvel próprio.
Brasília de 1967, em que nasceu Alexandre,
nosso quarto e querido filho, agora, cearense.

Canto a Brasília, cinquentona de hoje, e a de amanhã.
Brasília asfaltada, bem iluminada, desenvolta e culta.
Com esperança de que os ocupantes de ministérios e palácios
saibam dedicar-se ao país e não a seus bolsos;
possam legislar, governar e julgar para o bem do Brasil,
rico, belo e próspero, mas tão roubado há tantos anos.

Sul de Minas, 21 de abril de 2010

Aníbal Albuquerque
EMBAIXADOR UNIVERSAL DA PAZ
(Cercle Universel des Ambasseurs de la Paix - Genebra - Suíça)
VARGINHA - MG - BRASIL

<>*<>


Até 09 de maio, pode-se mandar frases para um livro de Ouro, saiba mais em
http://www.brasiliavaleouro.com.br/
Postado por Outros Espaços Poéticos às 19:23
Marcadores: Anibal Albuquerque poetizam, BRASíLIA 50 ANOS-Clevane Pessoa

Dançar é Escrever Com o Corpo.


http://mostraespiritadedanca.wordpress.com/2010/08/06/dancar-e-escrever-com-o-corpo/


Arquivo da categoria: Poesia


Dançar é escrever com o corpo
Posted on 06/08/2010 by Grupo Espirita de Dança Evolução| 1 comentário
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Dançar é escrever com o corpo
no espaço estendido á frente,
alongar-se,encolher-se,
rodopiar,
inclinar-se.
jogar-se em absoluta confiança
no Outro que a(m)para,
depois de centenas de ensaios…
Dançar é tocar música
com gestos,com os pés,
absolutamente sem voz,
na arrasadora maioria das vezes.
Dançar é interpretar com meneios
e oscilações impressionantes
ao nosso olhar surpreso,
pois temos os pés no chão,
as nuances da mensagem,do enredo,
da palavra em das formas desenhadas
no espaço…
O corpo é o instrumento dos dançarinos:
suas mãos-libélulas,
suas mãos- borboletas,
suas mãos-colibris
escrevem versos no ar…
Seus pés com centenas de micro-fraturas,
seguem itinerários
que a cada instante
recomeçam
e recomeçam,
e se repetem…
A coluna é de borracha,de látex,de seda…
Curva-se,ancaixa-se,projeta-se.
e como dói,mas que importa,
se é o centro do soma?…
O rosto parece cheio de luz
e não revela os sofrimentos
nem os cansaços…
Há um sol em cada um dos olhos,às vezes,um luar de ouro,
pois sempre brilham de prazer,
no vício sagrado
impossível de desfazer
Já vi balerinos em cadeiras de rodas,
cada célula a vibrar,
como se fosse um palco
particular.
Já os vi com próteses de celulóide,em pleno vôo…
Já vi os que não mais podem
bailar,tornarem-se mestres,
para que os Outros possam dançar por eles…
Que magnífica mensagem vemos nas sapatilhas
esfarrapadas e disformes,
que foram um dia de superfície lisa e brilhante,
cetim e forma…
Quantos já dançaram com pés sangrando,
joelhos inchados,microfraturas?
Quantos choravam lutos e perdas
enquanto sorriam?
O dançarino é feito de retalhos dos deuses,
lançados pela Terra,
para que não possam ser esquecidos
em sua divindade…
O dançarino tem um pouco de ave e de borboleta
ou libélula,ou pluma,ou floco de algodão,
ou pétala,ou poalha ,
a dançar na luz…
Belo Horizonte,28/04/2006,por 29/04,Dia da dança
Poesia publicada no PPP,projeto poesia no pano
Publicado por clevane pessoa de araújo em 28/04/2006 às 17h48
www.recantodasletras.com.br/



Publicado em Poesia
Para aquecer o coração…


“O sublime da arte é a poesia que nos transporta para fora da estreita esfera de nossa atividade”.
Allan Kardec in Obras Póstumas.

Formigas de Tiradentes-MG-





Formigas de latão,artesanatode Tiradents-na Pousada Santo Antonio Padroeiro.Comprei umas para minha casa e abelhinhas lindas.

Lucky e Cindy




Nossa Cindy, de meu filho Alessandro e Ciléia-salva de uma jaula , à venda no Mercado Central de Belo Horizonte.Cuidada e amada, é coisinha fofa demais!

Nosso Lucky, de coleira amarela-que adora, porque significa que estamos a seu lado.Agora, mais velho, já pode andar sem ela, que sempre está de retorno ao portão de casa.